segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Linkin Park 'Somos uma banda global e nos conectamos com nossos fãs'

Há pouco tempo, o Linkin Park ultrapassou a marca de 1 bilhão de visualizações de seus vídeos no YouTube. Não é pouca coisa: o grupo norte-americano tornou-se a primeira banda no mundo a atingir tal número.

"É um sinal de que conseguimos nos conectar fortemente com nossos fãs, não apenas nos EUA mas em todo o mundo. Nós somos uma banda global", afirma por telefone o guitarrista Brad Delson. "Nossos maiores shows acontecem fora dos EUA. Nosso show em São Paulo, na primeira vez que estivemos aí, foi um dos maiores que já fizemos."

Delson se refere à apresentação do Linkin Park no estádio do Morumbi, em setembro de 2004. O show foi visto por 70 mil pessoas. A banda inicia na capital paulista, às 20h30 deste domingo (dia 7), sua nova turnê brasileira. O sexteto faz show na Arena Anhembi. Depois, passa por Rio de Janeiro (em duas datas) e Porto Alegre.

Sucesso no YouTube, o Linkin Park encara a internet como aliada - e não inimiga, como algumas bandas roqueiras. "A internet não vai sumir, é algo que veio para ficar, então dê um jeito!", aconselha Delson. "Nossos fãs usam a internet para promover a banda. E ela nos ajuda a interagir com os fãs. Funciona nas duas direções."

Esse entendimento talvez ajude a explicar por que o Linkin Park ainda permanece como uma banda grande, diferentemente de outros nomes de sua geração (final dos anos 1990), que ou já acabaram ou tornaram-se praticamente insignificantes.

"Temos sorte em ter fãs realmente dedicados, com a mente aberta, pois nós fomos mudando disco a disco, e os fãs aceitaram. Muitas bandas que são contemporâneas hoje não serão amanhã. É preciso correr riscos", diz. "Uma banda tem de ser autêntica, evoluir."

Essas mudanças sonoras foram sentidas principalmente no quarto disco do Linkin Park, "A Thousand Suns", de 2010. Ali, a banda distanciou-se do peso do nu-metal e aproximou-se de experimentações até com a eletrônica.

O Linkin Park retornou às raízes com "Living Things", lançado em junho deste ano. "Em 'Thousand Suns' queríamos ir o mais longe possível, com experimentações, com algumas canções até psicodélicas - não que estivéssemos usando drogas!", brinca o guitarrista. "Já 'Living Things' é mais natural, tem canções mais diretas, sucintas. Mais intimistas, tipo eu e você. Muitas dessas músicas nasceram como canções folk."


Fonte: 180graus.com

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