Vocalista Chester Bennington foi contido, mas comandou bem o show no Anhembi
Chester Bennington, Mike Shinoda e os demais membros do Linkin Park certamente não fizeram o show de suas vidas em São Paulo, mas conseguiram incendiar a multidão vestida com camisas da banda que encheu o Anhembi no domingo (7). A banda apresentou um setlist objetivo (curto demais, talvez, com 22 músicas) e deixou o grande palco montado no Anhembi em pouco mais de uma hora e meia. Os músicos começaram o show um tanto parados, mas o público respondeu a apatia com energia, repetindo obedientemente qualquer comando que viesse do palco, fossem palmas, coros ou coreografias com as mãos. Com as letras na ponta da língua, aos berros, os fãs reproduziam (ou pelo menos tentoaram reproduzir) os refrões gritados do frontman.
A banda deixou poucos hits para trás. Na primeira parte do show tocou “Faint”, “Somewhere I Belong”, “ New Divide”, “Points Of Authority” e “Breaking The Habit”. Mas guardou o melhor para o fim e o público explodiu com “Numb”, “One Step Closer” e “In the End” (o maior sucesso da banda por aqui), quando Mike, antes apático e agora contagiado, faz um mosh na plateia. A banda encerrou o show com “Bleed It Out”, com direito a uma brincadeira, incluindo um cover de “Sabotage” (dos Beastie Boys) no meio da música. Quando as luzes do palco se apagaram no Anhembi, era possível ouvir gente na plateia reclamando que o show havia sido curto demais e que a banda ignorara sucessos como “Crawling”; mas as “reclamações” vinham com um sorriso no rosto. A impressão que fica é que a banda, que já esteve anteriormente no Brasil, não se esforçou para apresentar um show incrível, mas que a platéia pouco se importou. Berraram, gritaram, pularam, e perderam a voz acompanhando cada refrão: no final das contas é o que importa.
Fonte: multishow.globo.com
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