Mike conversou com o DailyRecord sobre o LIVING THINGS e ele também relembra os primeiros estágios de sua carreira. Leia a tradução abaixo:
LINKIN PARK voltou às suas raízes em seu quinto álbum – mas não saíram da rota totalmente.
O vencedor de Grammy, e mais vendido grupo de rock/rap eram frequentemente ridicularizados por seu som nu-metal inicial, e foram até chamados de boy band.
Isso provavelmente foi devido ao enorme sucesso do seu álbum de estreia em 2000, Hybrid Theory, que vendeu 24 milhões de cópias no mundo todo.
Desde então, eles deixaram muito dos elementos de rap e guitarras pesadas, e se tornaram uma destacada banda de rock.
Eles também abandonaram alguns dos seus looks mais bizarros e o co-vocalista Mike Shinoda afirma que ele não está constrangido com o passado do Linkin Park.
Mike, de 35 anos, disse: “Cheguei a ficar constrangido. Mas estou confortável com o Linkin Park de todas as formas.”
“Eu sei que em certa altura eu tinha um cabelo vermelho brilhante e usava pulseiras do pulso até o cotovelo e estava usando calças tamanho 50. Eu não usaria isso hoje, mas não estou constrangido de ter usado, pois não usaria mais.”
“Era o que estava rolando naquele tempo. Foi isso o que fizemos. Eu não vou fugir disso.”
Apesar de ser uma das maiores bandas de rock do planeta, o Linkin Park nunca festejou como se fossem os novos Rolling Stones, e mais uma vez, Mike não deu nenhuma desculpa por não ter seguido as regras. Ele disse: “Não somos um grupo variado para melhor ou pior. Os rapazes tendem a ser um pouco mais orientados pela família.”
“Eu prefiro acordar cedo e sair para fazer alguma coisa do que ficar acordado até tarde e estragar o meu corpo.”
Os caras que formam a banda são: Mike, que canta, toca guitarra e teclado, o co-vocalista Chester Bennington, o baterista Rob Bourdon, o guitarrista Brad Delson, o DJ Joe Hahn e o baixista Dave Farrell.
Eles estão lançando o seu mais recente álbum, Living Things, no mês que vem.
As antecessores são, Hybrid Theory, que alcançou o 4º lugar no Reino Unido, Meteora de 2003 e Minutes to Midnight de 2007 e ambos alcançaram o 1º lugar no Reino Unido. E também em 2010, A Thousand Suns que, apesar de seu som mais diferente e experimental, alcançou o 2º lugar.
Os comentários anteriores, de voltarem às suas raízes, fizeram com que os fãs pensassem que eles estavam voltando ao nu-metal. Que não é o caso.
Mike explicou: “Por um bom tempo, nós vinhamos evitando os sons que usamos para fazer nossos dois primeiros álbuns.”
“Uma das razões disso, era que eu estava desconfortável fazendo essas coisas, tipo, escrever uma música com uma trajetória ou uma história traçada, essas coisas do nosso material antigo, e acima de tudo, eu senti que isso era preguiçoso.”
“Nós já fizemos isso e fizemos várias vezes, e tem sido bem sucedido e fazer isso de novo, eu me senti tipo – você sabe que vai ser bem sucedido, então porque você está sendo preguiçoso?”
“Vai encontrar algo que você nunca fez antes.”
“Não faça a mesma coisa repetidas vezes.”
Os títulos das músicas do Living Things, certamente soam como sendo de uma banda pessimista, mas Mike vê isso como um álbum sobre conexões.
Certamente, o primeiro single Burn It Down, “We’re building it up, to break it back down” (Estamos construindo, para destruir) sugere vida nova.
Ele disse: “Eu gostei da sobreposição desse título contra sobre o que era o último álbum.
“O último foi mais focado em uma visão global, o que nós, como seres humanos, estamos fazendo para o outro, o que estamos fazendo para o planeta.
“Eu sabia que nesse álbum, antes mesmo de ficar pronto, no meio do processo dele, ficou claro que esse álbum era sobre pessoas individuais, como eu e você, não sobre todo mundo.”
Fonte: mikeshinodaclan.com
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