quarta-feira, 9 de maio de 2012

Kerrang: Linkin Park Fala Sobre a Composição de “One Step Closer” [Scan + Texto]

O Linkin Park conversou com a Kerrang sobre como foi a composição de One Step Closer no quadro “behind the songs” dessa semana. e uma notícia adicional, Burn It Down continua no topo das estatísticas da Kerrang!

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LINKIN PARK
ONE STEP CLOSER


COMO ELES ESCREVERAM ESSE GRANDE SUCESSO? EM UMA NOITE AGITADA, DE ÚLTIMA HORA E ESTRESSANTE..


O Linkin Park teve de batalhar para conseguir um contrato com uma gravadora. Eles tocaram algumas demos para 50 gravadoras e foram rejeitados por todas elas.


“Tocamos músicas que acabaram entrando no álbum Hybrid Theory.. mas [as gravadoras] não estavam interessadas”, disse o compositor e MC da banda, Mike Shinoda à Kerrang!. “Eles iam embora e nunca mais ligavam.”


Então, quando finalmente em 1998 a Warner Bros aceitou coloca-los em seus estúdios, eles assumem que isso foi motivo de celebração. “O contrato colocou um combustível em nossas veias, e nós nos desdobramos para fazer músicas o mais rápido possível do que nunca antes”, disse Shinoda. “A cada nota nova, as músicas ficavam melhores, e nós pegamos um produtor e fomos para o estúdio imediatamente”.


O problema era que, o produtor que eles escolheram – Don Gilmore (Bullet For My Valentine, Good Charlotte) – não gostou de nenhuma música que eles fizeram. Eles voltaram para a realidade com esse choque.


“Nós tivemos que, basicamente, escrever um disco inteiro, imediatamente”, disse o vocalista da banda, Chester Bennington. “Tivemos dois meses, antes entrar no estúdio. Nós ficamos na casa do Mike dia e noite e escrevemos o Hybrid Theory”.


Foi um momento estressante. Ter passado tanto tempo trabalhando para conseguir um contrato, eles tiveram que quase começar do zero. O trabalho aconteceu na casa do Mike, com ele e o guitarrista Brad Delson trabalhando nas músicas, antes dele e Chester terem escrito as letras. Foram dois meses frenéticos.


One Step Closer foi uma das canções que eles tinham música, mas não letra. Então eles a chamaram de Plaster, uma demo que Mike e Chester fizeram tarde da noite na casa do tecladista.


“Ela foi escrita no meu apartamento”, disse Mike. “A música se juntou rapidamente, mas a letra levou algumas tentativas. Eu escrevi ‘Shut Up’ como um exemplo bruto, para o Chester gritar e nós terminamos a música mantendo essa letra”.


De fato, de tão violento o jeito que Chester gritou ‘shut up’ naquela noite, que o vizinho do Mike furiosamente bateu na parede para eles realmente calarem a boca. “Ele não podia ouvir a música, só o Chester gritando no microfone a noite inteira”, disse Mike rindo.


Mas o resultado foi uma música que perfeitamente se encaixava em o que o Linkin Park era: uma relação, contundente, cativante e quase universalmente, atraente mistura entre metal, rock e rap. Não é surpresa que eles a tenha escolhido para abrir seu álbum de estreia e para ser seu primeiro single. Como forma de se anunciarem ao mundo, lançando uma música que veio para definir o nu-metal desde então.


“Eu sinto que posso ouvir cada ruído de inocência, vulnerabilidade, imaturidade, raiva e frustração que nos fez ser quem éramos naquele tempo”, disse Mike recentemente sobre a música que eles criaram. E embora a música tenha se tornado, eventualmente, uma pedra de tropeço, como o Linkin Park tentou escapar do gênero que eles definiram, continua sendo um de seus momentos mais brilhantes. Algo que Mike reconhece.


“Me lembro de pensar que era um ótimo cartão visita”, ele recorda. “Ele dizia ‘Olá, vamos esmagar você’.”


Fonte:mikeshinodaclan.com

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