sexta-feira, 22 de junho de 2012

Herald Sun Entrevista com Chester Bennington

Chester Bennington foi entrevistado pela Herald Sun, Chester conversou sobre família e sobre o LIVING THINGS. Leia a entrevista abaixo: Obrigado Mike Shinoda Clan que teve todo o trabalho na tradução da matéria:

Linkin Park

O vocalista do LINKIN PARK, Chester Bennington é usado para análises



Porém, durante sua última turnê, Bennington registrou cuidadosamente uma opinião relevante – de seu filho de seis anos de idade, Tyler.


Bennington disse: “Ele, em sua curta vida, já viajou mais do que a maioria das pessoas em toda suas vidas. Ele não tem ideia disso”.


Bennington também acha divertido ver Tyler tentar juntar as peças do quebra-cabeça: as músicas, o show, a multidão, a reação e como seu pai de 36 anos de idade se encaixa em tudo isso.


“É tão bonito”, diz Bennington. “Ele viu as pessoas gritando e pensou: ‘Todos eles estão aqui para ver meu pai e meus tios’. “Ele fez essa conexão. Ele sabe que há algo especial aqui. Ele percebe que seu pai faz algo diferente do que outros pais fazem.


“É interessante ver as crianças descobrindo que as pessoas vêem seu pai de um forma diferente.”


Para muitos, Bennington é um compositor e o grito primordial no Linkin Park, uma das maiores bandas de rock do novo milénio.


Seus sucessos incluem In The End, Somewhere I Belong, Breaking The Habit e Numb.


Seu novo álbum, Living Things, um retorno à intensidade esmagadora do Hybrid Theory (2000) e com estruturas pop do Meteora (2002), será lançado amanhã.


“Nosso objetivo é nos desafiar criativamente”, disse Bennington.


“Nós queremos fazer uma música que não vá pelo lado seguro.”


“É mais fácil falar do que fazer quando você vem fazendo isso há 12 anos e é o seu quinto álbum.”


“Pode ser fácil se tornar complacente em sua carreira e começar a lidar com coisas que você sabe que faz bem.”


Bennington disse que o novo álbum é mais pessoal do que seu último álbum, um trabalho conceitual chamado A Thousand Suns.


Ele explica: “O Living Things lida com questões muito mais a nível humano, a nível pessoal.”


Bennington disse que ele e o co-compositor Mike Shinoda escreveram mais sobre personagens do que sobre experiências específicas.


“Nossas vidas são diferentes, sendo assim nós partimos de duas perspectivas”, disse Bennington.


“Me lembro de dizer ao Mike: ‘Quando eu era criança, meus pais se divorciaram e isso me deixou muito triste. Eu quero escrever uma música sobre isso’. E Mike disse: ‘Bem, meus pais nunca se divorciaram. Eu não faço ideia de como é esse sentimento’.”


“Mas, de alguma forma, isso funciona. No fim nós criamos músicas com várias camadas e pontos de vista”.


Ainda assim, no mundo multi-platina do Linkin Park, uma voz é a mais importante de todas: a da Família.


No encarte do novo álbum, Bennington agradece a sua esposa Talinda, e seus filhos Jaime, Isaiah, Draven, Tyler, Lily, Lila e Alyssa.


Ele disse: “Minha esposa e meus filhos me dão uma perspectiva que é necessária para eu continuar sendo uma pessoa normal.”


“Eles permitem que eu veja a vida como ela realmente é, e o que é importante.”


“Ser uma estrela de rock é maravilhoso, mas não é um estilo de vida de verdade. É muito solitário.”


“É ótimo fazer música nesse nível, mas ultimamente, o que queremos da vida é ser pessoas normais.


“Nós não queremos experimentar a vida como estrelas do rock em cima de um pedestal.”


“A família te traz de volta à terra. Mantém você ligado nas coisas que são importantes”, ele disse.


O Linkin Park fará turnê do Living Things, incluindo datas ainda não confirmadas na Austrália.


Bennington disse que seus ferozes shows o mantêm conectado à memória do fã de olhos arregalados, que ele já foi.


“Muita gente pode cantar e existe por aí, várias pessoas talentosas no que fazem. Mas eu não acho que exista muitas pessoas que possam fazer o que eu faço, do jeito que eu faço.”


“Quando eu subo no palco gritando, gritando, me entregando … Eu sinto que todos querem fazer isso.”


“Naquele momento, eu estou falando por todos nós.”


O cantor disse que ele se vê em um fã na primeira fila, que grita cada palavra de cada música.


“Existe algo sobre esse garoto que chegou lá cedo, conseguiu seus ingressos primeiro, correu até grade e esperou o dia todo para gritar como se fizesse parte da banda.”


“Eu me lembro de estar naquele lugar, olhando para os meus heróis. Não existe nada melhor do que ser essa pessoa para alguém”.

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