quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Leia a Entrevista de Chester Bennington para Revista Revolver

 

Leia a transcrição da entrevista, abaixo:

                                          Chester Bennington


Ele lidera aquela que é sem dúvida a maior banda de hard rock da última década, o Linkin Park, que com sua estréia em 2000, Hybrid Theory, conseguiu o disco de diamante, que é exatamente um zilhão de cópias vendidas. Com seu sucesso musical vieram também ex-esposas modelos da Playboy, participações especiais em filmes, um negócio de tatuagens e a banda paralela Dead by Sunrise, bem como uma queda em vício e depressão. “No começo, foi divertido”, diz Bennington sobre o estrelato. “Eu estava fodido o tempo todo e fazendo sexo aleatoriamente sem dar a mínima”. Mas então ele percebeu que queria algo mais significativo.


Houve alguém que fez você querer ser uma estrela do rock?
Chester Bennington: Ministry me fez querer tocar. Eu ficava gritando “Deity!” em casa, porque eu queria soar como Al Jourgensen. Eu não sabia que eles usavam efeitos nas vozes mas eu faria qualquer coisa que eu pudesse para que minha voz natural soasse como a do Al.


Quando você começou a perceber que tinha se tornado uma estrela do rock?
A primeira vez que nós fomos para a Ásia há oito anos atrás, haviam centenas de crianças esperando por nós no aeroporto, e nós tivemos 12 caras fazendo cordão de isolamento com os braços ao redor da banda, nos guiando através da multidão. Eu pensei tipo.. Ok, isso não é normal.


Qual foi a pior escolha que você fez como uma estrela de rock?
Experimentar drogas. Eu queria que eu nunca tivesse feito isso. Quando eu cheguei ao ponto de saber que eu precisava parar, foi uma situação terrível.


O que fez você mudar sua vida?
Eu queria ser feliz no casamento e ter filhos, fazer coisas boas, ser caridoso e criativo. E eu percebi que eu tinha ficado muito distante da minha banda e houveram vezes em que eu fiquei psicótico. Eu pensava que coisas estavam voltando à vida e que haviam demônios me perseguindo. Aí foi onde eu acho que eu cheguei à beira, com um pé pairando sobre o precipício. “Eu não tenho um pára-quedas e eu definitivamente não quero cair aqui”.

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