Mike Shinoda foi entrevistado pela Rolling Stone e deu mais detalhes sobre The Hunting Party, o estilos das novas canções do álbum, algumas das suas letras e detalhes específicos sobre as idéias das canções que já se tornaram públicas: Keys To The Kingdom, Wastland Of Today, Until It’s Gone, All For Nothing eRebellion. Confira a entrevista traduzida:
Mike começou dizendo o seguinte: “Nós fizemos um disco muito forte e agressivo do Linkin Park, provavelmente o mais forte que já fizemos”.
Um dia, quando o rapper e multi-instrumentista do Linkin Park, Mike Shinoda estava trabalhando em seu próximo álbum de 2012 o Living Things, um álbum que teve uma sensibilidades pop amigável, que ganhou disco de ouro o quarto do LP e chegou a número um na Billboard 200, teve uma revelação pessoal. “Veja, que estou fazendo?”, perguntou-se. “Eu estou fazendo exatamente o mesmo!” Então, ele começou a escrever música pesada.
“Tinha que ser visceral”, diz ele com um sorriso. “Temos que eliminar uma grande parte do suave, tipo emo que vem a nossa música, e nós precisamos eliminar tudo que se sinta agressivo pelo amor de ser agressivo. Nós não somos crianças de 18 anos fazendo uma disco barulhento, somos adultos que temos 37 anos fazendo um disco forte. E o que irrita a um de 37 anos de idade é diferente do que nos fez ter raiva naqueles dias.”
Essa mentalidade está impregnada em cinco músicas do sexto álbum do Linkin Park, The Hunting Party, que Shinoda tocou para a Rolling Stone na recente sessão de audição em Nova York. Temas como riffs avant-metal como moto-serras de “Keys To The Kingdom” ao punk de “All For Nothing” soam a um linkin park irritado com uma adrenalina forte. É inegavelmente um Linkin Park mais puro, produzindo um álbum, e não apenas uma faixa de si mesmos.
“Until It’s Gone” inicia como uma espécie de efeito de sintetizador que era o cartão de visita do grupo em sua estreia em 2000, Hybrid Theory, porém se basea em um rock melancólico, uma textura triste recordam os ouvintes na parte em que Chester Bennington canta (you) don’t know what you’ve got until it’s gone”.“Wastelands Of Today” produzido por Rob Cavallo, tem uma mensagem semelhante, ali há um “nothing left to lose” em um grande riff de rock de “herky-jerky”. A última faixa tocada, “Rebellion”, usa um riff rápido e uma linha de bateria rápida que divide a o diferencia entre o hardcore e o disco que juntos te levam a mensagem do coro “Rebellion, we lost before we start”. O álbum, que contém 12 faixas, ainda não está terminado, porém Shinoda está trabalhando no mix esta semana antes do lançamento em 17 de junho e a turnê de verão da banda.
Na época em que Shinoda começou a trabalhar em uma nova direção do grupo, começando com “All For Nothing”, ele percebeu que poderia não ser a direção mais comercial do grupo em sua carreira. “Pensava como, ‘Oh merda. As rádios de rock não vão tocar isso, não é?’”, Diz. Sendo consultado por seu gerente e um representante da rádio da empresa do seu gerente ele confirmou os seus receios. “Eles disseram que no final, essa música vai passar um duro momento para sobreviver nas rádios de rock.” disse. “É como uma má jogada. Não pode depender de um “home run” na rádio. Mas eu estou sempre pronto para o desafio. Além disso, eu acredito na música.”
A inspiração por trás da mudança de cara que o Linkin Park está fazendo em The Hunting Party, é seguir a abordagem que eles tomaram em seus últimos álbuns, um mau estar que Shinoda sentia em relação a música indie. “Eu estava tentando encontrar algo para escutar no dia, e ela não estava lá”, diz ele. “E isso me incomoda muito. Gosto de música indie. Curto indie pop. Porém até certo ponto, eu senti que essa caixa devia ser revisada e revisado de novo.”
Shinoda disse que gosta de bandas como Chverches, Vampire Weekend e Arctic Monkeys e seu comentário não é para iludi-los. Mas por enquanto e a música que ele queria ouvir naquele momento, e encontrou sons que o inspiraram antes do Linkin Park, bandas como Refused, Helmet e At The Drive In, e alguns que precederam seu interesse pela música pesada, como Inside Out e Gorilla Biscuits. “Eu estava pensando, que álbuns antecederam o new metal. Sem esses álbuns não teria surgido o Linkin Park.”
Como um aceno para suas inspirações, O Linkin Park convidou alguns desses artistas a tocar no The Hunting Party. O vocalista e guitarrista do Helmet Page Hamilton canta em “All For Nothing”. O guitarrista do System Of A Down Daron Malakian aparece em “Rebellion” e o ícone do rap Rakim aparece em “Guilty All The Same”, a canção pode ser ouvida agora. “Eu estava no telefone com Rakim e expliquei nossa ideia e ele disse que a música rock havia perdido seu rumo, e nesse momento, não se sentia confortável para fazer. Respondi que a sua experiência com o hip hop tem sido similar. Porque a música rap está tão pop, e ele não se pode vir ser pego fazendo esse tipo de álbum. Nesse momento, nós dissemos quanto tínhamos um monte em comum e nós sabíamos que a música iria funcionar.”
Da mesma forma, os membros da banda pegaram características das bandas que os inspiraram, e em vez de ir em uma viagem de nostalgia, trataram de “modernizar essa agressão musicalmente.” Shinoda usou essas palavras. “Keys To The Kingdom” abre com uma voz robótica gritando, logo se vê alguns riffs desconexos trabalhados. “Queria que eles escutassem a música e fossem interrompidos por intervalos regulares. Queria ser o descordante que iria distrair, só para foder um pouco.”
Esta abordagem foi especialmente difícil para o baterista Rob Bourdon que tratou de seguir o ritmo da música. “É provavelmente a coisa mais difícil que ele já tocou em um de nossos álbuns.” Shinoda diz. “Ele teve que trabalhar fisicamente a sua maneira para estar a altura. Teve que ir correr, levantar pesos, trabalhar com um treinador.” Então Shinoda diz com uma risada. “Ele acabou indo para um quiroprático porque ele teve uma dor nas costas por tocar bateria. Não quero deixar o menino no hospital, mas foi divertido para nós dois fazer algo que era um desafio para ele. Ele definitivamente sentiu isso no final do dia, é o melhor baterista para isso.”
É o que aconteceu, relata Shinoda, é o álbum mais pesado até agora. E como ele diz isso, também se deu conta das implicações dessa afirmação. “Fizemos o álbum mais pesado de todos os tempos. Estou muito consciente de que existem super, super bandas pesadas lá fora que fazem música muito, muito distorcida.”Ele ri. “Nós queríamos fazer um álbum de Botch. Desculpe, nós fizemos um álbum de Meshuggah. Fizemos um disco muito forte e agressivo do Linkin Park, provavelmente o mais forte que já fizemos.”
Fonte: Rolling Stone Tradução www.roadtorevolutionbr.com/
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