segunda-feira, 28 de maio de 2012

Telekom Streetgig Entrevista Mike Shinoda e Dave ‘Phoenix’ Farrell, Vídeos e Resumos

Telekom Streetgig fez uma entrevista com Mike Shinoda e Phoenix Farrell em seu website,veja os vídeos e os Resumos abaixo. Obrigado Mike Shinoda Clan pelas informações.

  • Pergunta: Como vocês descreveriam o novo álbum e o que o torna tão especial para vocês?

Phoenix: “Eu acho que… bom isso é difícil de descrever mas eu acho que esse álbum traz vários elementos que nós descobrimos ao longo do tempo com os 4 primeiros álbuns, ele tem uma energia, transmite uma sensação que nos arremata ao passado, até mesmo para os tempos de Hybrid Theory, nós conversamos muito sobre esse álbum e eu acho que pela primeira vez em muito tempo nós não sentimos que tínhamos que nos afastar de algo, quero dizer, quando estávamos em estúdio, se alguma ideia que surgisse fosse parecida com algo que já tínhamos feito, não tinha nenhum elemento dela que nós excluiríamos automaticamente. Foi um processo realmente claro e aberto. O que saiu disso foi que nós continuamos procurando novas direções, trabalhando em novos sons, assim como no A Thousand Suns, mas ao mesmo tempo o álbum tem essa energia do Hybrid Theory e até do Meteora, da qual nós tínhamos nos afastado nos últimos álbuns.”

  • Pergunta: Vocês dizem que o LIVING THINGS é um álbum bastante pessoal. Nos fale mais sobre isso…

Mike: “Eu acho que qualquer pessoa que nos conheça um pouco sabe que somos muito fechados sobre assunto pessoais, entende. Mas eu acho que as músicas sempre partiram de um lugar bem pessoal, mesmo no A Thousand Suns que é um álbum mais abrangente ao falar do perigo nuclear e do mundo se autodestruindo, até mesmo nesse álbum as músicas vinham naturalmente, vinham de um lugar honesto, nós estávamos tentando escrever sobre qualquer coisa e esse material aparecia constantemente em meio às ideias, o álbum foi nessa direção porque nós estávamos meio que pensando nessas coisas. Já nesse álbum, as coisas que surgiam constantemente levavam as músicas a serem mais do tipo ‘eu e você’, e eu acho que isso fez-nos sentir bem. Assim, o tipo de músicas ‘eu e você’, que falam de relacionamentos, não precisam necessariamente ser sobre uma relação entre homem e mulher. Na verdade, eu e Chester escrevemos grande parte das letras juntos e as experiências de vida dele são diferentes das minhas, nós provavelmente estávamos escrevendo sobre coisas completamente diferentes, ele provavelmente estava com uma pessoa ou alguma lembrança na cabeça e eu estava pensando em outras coisas, só precisamos ter certeza de que quando lêssemos a música, ela fosse verdadeira para ambos, mesmo sabendo que foi baseada em coisas diferentes.”

  • Pergunta: Vocês falam que o álbum é mais ou menos uma ponte construída em cima de tudo que o Linkin Park fez até agora. Vocês podem explicar isso melhor?

Mike: “É isso mesmo, eu acho que o álbum foi construído em cima de todas as experiências que temos tido desde o início da banda. Houve um certo ponto em que nós, como Dave apontou, estávamos meio que com medo de passar por lugares onde já tínhamos estado, quando algo soava familiarmente, nós pensávamos que estávamos sendo preguiçosos. E nesse álbum tudo isso pareceu novidade, quando ouvíamos algo assim, nós pensávamos ‘ah, nunca mais tocamos ou escrevemos algo desse tipo’, não teve uma recepção do tipo ‘aff, vamos evitar isso’, a reação foi mais do tipo ‘sabe, já faz um tempo, vamos tentar isso novamente, vamos trabalhar nessa demo e ver se essa música chega a ser algo’, algumas vezes isso não dava certo e nós descartávamos a música mas outras vezes virou algo legal e que nós sentimos que era novo. E eu diria que essas músicas terminaram sendo algo que nós gostamos porque nós misturamos com novos elementos, não foi como se alguém pudesse dizer ‘essa música faz parte do antigo som do Linkin Park’, é mais como se tudo estivesse misturado com coisas novas, coisas que nunca fizemos antes, até mesmo elementos como música clássica americana e folk entraram em algumas músicas e nós começamos a juntar tudo isso com sons eletrônicos e muita energia, as ideias sobre o que se tratavam as músicas e tudo mais, eram como se fossem novidade para nós.”

  • Pergunta: Como a forma da banda compor mudou no intervalo entre o Hybrid Theory e LIVING THINGS?

Mike: “Nosso processo é muito aleatório, não é como se você pudesse defini-lo. Uma música pode começar através de alguém gravando em seu celular, alguém compondo no piano ou na guitarra, ou talvez alguns de nós estejamos reunidos e começamos a improvisar uma ideia, uma música pode surgir através de batidas feitas em um notebook etc. Mas eu acho que uma das coisas que une isso tudo é a filosofia em que se baseia a banda desde o começo, sabe… antes de haver um álbum chamado Hybrid Theory, a banda era chamada Hybrid Theory, e essa (a teoria hibrida) meio que tem sido nossa filosfia desde o 1º dia, porque existem 6 caras na banda e todos nós gostamos de coisas diferentes, é divertido para nós pegar coisas de algo que você talvez nunca tenha ouvido antes e misturar tudo isso de uma maneira que às vezes te deixe desconfortável ou às vezes realmente animado e interessado. Hoje em dia estamos mais velhos, gostamos de mais coisas e nós ouvimos muito mais músicas diferentes, estamos trabalhando com Rick, que tem experiência em todos esses tipos de coisas e trabalhou com todos esse gêneros e essa é a parte divertida de gravar um álbum como esse.”
Phoenix: “Um repórter perguntou uma coisa quando eu estava dando uma entrevista com Brad, nosso guitarrista, que realmente chamou minha atenção para um erro de interpretação que deve ser comum sobre o nosso processo de composição. Foi muito engraçado, ele perguntou a Brad, ‘ei parece que você está trabalhando mais nesse álbum do que nos últimos’, Brad não fazia ideia do que ele quis dizer com isso e eu soube imediatamente do que ele estava falando. E Brad ficou com uma cara de ‘por que?’ e o repórter falou ‘é que tem mais guitarra nesse álbum’ e Brad respondeu ‘sério?’. Eu acho que as pessoas imaginam que no processo de composição do A Thousand Suns, e também dos outros álbuns, o Brad ficava sentado segurando a guitarra e falando coisas do tipo ‘gente, quando eu vou tocar algo?’, e isso não poderia estar mais distante daquilo que realmente acontece no nosso processo. Quando estamos em estúdio é mais sobre acrescentar ideias, Mike traz alguma ideia e nós trabalhamos nela, colocamos os instrumentos e as letras e talvez essa música, no fim do dia, tenha um baixo natural, talvez não, talvez sejam apenas samplers e, se for, talvez Mike toque, ou eu, ou Brad. O processo realmente não funciona conosco sentados segurando os instrumentos com os quais as pessoas nos vêem no palco, tocando as partes que as pessoas nos vêem tocando.”
Mike: “Verdade. E lembra de quando nós paramos de nomear as funções? No começo da banda nós costumávamos colocar ‘Brad Delson = Guitarra’, ‘Rob Bourdon = Bateria’, e eu acho que paramos de fazer isso no 3º álbum, porque isso não era mais verdade, naquele momento nós não tocávamos apenas aqueles instrumentos, tipo, se você ouvir uma guitarra, o som poderia estar partindo de provavelmente 4 caras diferentes na banda, poderia ser qualquer um de nós. E quando começamos a trabalhar no álbum essas coisas começam a se misturar e a se encaixar, especialmente na parte da bateria, alguns samples começam a se intercalar com o material do Rob e você nem sabe se aquele som é natural ou não, porque são mais ou menos 3 coisas sobrepostas, todas elas aparecem na música em alguns momentos. É realmente complicado. Mas sabe, é divertido. Se você ficasse em estúdio conosco por uma semana, eu acho que você conseguiria ter uma noção de como esse processo flui, de como ele é natural, as coisas acontecem, agente deixa rolar e tudo fica pronto quando for o momento.”

  • Pergunta: Quanto tempo vocês levaram para compor e gravar esse álbum?

Phoenix: “Esse processo foi decididamente mais rápido do que os que pudemos fazer no passado, eu acho que grande parte disso se deve ao fato de que decidimos aproveitar melhor nosso tempo em turnê, tipo, continuamos escrevendo e gravando. Então eu acho que foi mais ou menos 1 ano, com a maior parte do material tendo sido composto em turnê e quando estávamos em intervalos de turnê, nós ficávamos intencionalmente em estúdio, mantendo a criatividade em fluxo. Já no passado nós fizemos alguns ciclos de turnê que duraram alguns anos e foram realmente extensos e exaustivos, então no final desses ciclos nós precisávamos dar uma pausa, descansar e tirar a mente um pouco do trabalho, antes que pudéssemos compor algo que nos agradasse, isso fazia nossos processos de composição de álbum durarem mais tempo. Então eu acho que esse atual foi quase um ano, não é?”
Mike: “Sim. É difícil de especificar.”
Phoenix: “Eu acho que a parte difícil é que, esse álbum foi finalizado oficialmente algumas semanas atrás, mas também tem o tempo fora de estúdio que eu não sei a partir de quando considerar, mas no qual estávamos em processo de composição.”
Mike: “Nós temos sessões abertas de materiais em progresso que nem sabemos de quando são, porque sabe-se lá quando poderemos usar esse material, eles podem ser usados no próximo álbum e serem o centro do mesmo. As pessoas têm essa fantasia, que pode até ser verdade em relação a outras bandas, mas que não acontece conosco, a fantasia de que nós meio que imaginamos uma música, talvez sonhamos com ela e quando acordamos, pensamos ‘oh, essa é a música, vamos escrevê-la’, e eu digo ‘aqui está a parte do rap’ e Chester fala ‘aqui está a parte cantada’ e então Dave traz a parte do baixo, nós ouvimos e gravamos e aí está pronta. Nós falamos sobre isso em estúdio, eu queria que alguém na banda fosse inteligente a esse ponto, eu queria que fossemos esse tipo de gênios que podem imaginar uma coisa e então executar a mesma, não é assim que funciona conosco, é completamente o oposto. Nós temos um vislumbre de uma ideia e então seguimos ‘achando’ até acharmos algo, algumas vezes é como se você estivesse no deserto e você acha que viu uma miragem, depois ela desaparece, ela nunca existiu pra começo de história, mas outras vezes você segue ‘achando’ em um caminho legal, e você pensa ‘oh, isso é legal, não era meu objetivo mas estou fazendo isso agora e eu gosto’, foi dessa forma que nós conseguimos o que temos hoje.”
Phoenix: ESSA PARTE FOI CENSURADA!
Mike: (risos) “Isso é foda!” (risos)

  • Pergunta: O rap ainda tem grande influência nas músicas do Linkin Park. Como vocês colocam os raps nas músicas de vocês?

Mike: “Run D.M.C., Beastie Boys e eventualmente Public Enemy e Big Daddy Kane, depois N.W.A. e bandas do tipo.”
Phoenix: “Snow.”
Mike: “Eventualmente MC Hammer, Vanilla Ice, Snow…”
Phoenix: “MC Skat Kat (risos)”
Mike: “(risos) Sim, todos esses. Só os melhores, os clássicos do rap. Mas assim, eu penso nos meus materiais preferidos de rap, as pessoas adoram fazer listas hoje em dia, tem sempre uma lista pra alguma coisa, tipo uma lista para os melhores rappers e uma lista para… qualquer coisa, e tipo as coisas que eu mais gostava durante meu processo de crescimento não eram muito pop, eram mais underground e muitas palavras rimando (risos), eram as coisas que eu gostava, e hoje em dia eu acho que estou em um bom momento, tipo nesse álbum eu me encontrei em um ponto bem legal onde eu estava escrevendo um material mais… tipo, as letras tinham um pouco mais de gabação, era um rap mais agressivo. Nossos materiais de início de carreira eram um pouco mais introspectivos, um pouco mais auto-depreciativos, eu acho, não sei como classificar, mas o novo material é mais como um rap de atitude, das ruas.”

  • Pergunta: Vocês mencionaram Rick Rubin. Ele produziu tudo desde Metallica até Run D.M.C. Como foi trabalhar com ele?

Phoenix: “Para mim, a coisa mais legal em ficar ao redor dele é que, tem uma parte do meu cérebro que sabe todas as coisas em que ele já trabalhou e quão importante ele é na história da indústria musical, mas ele também é um indivíduo único e ele não impõe isso a você em nenhuma maneira, quando você está com ele, é simplesmente como se estivesse na companhia de um ótimo cara, ele gosta de falar sobre música, sobre coisas criativas, ele não tem nada de cínico, mesmo tendo todo o direito de ser, por tudo que ele já viu e fez em sua carreira, ele não se ‘acha’. Ele apenas ama o processo criativo e ama música, eu acho que ele ama ficar ao redor dessas coisas e fazer parte delas, e sabe, é inspirador ficar próximo a isso, é uma coisa boa, definitivamente.”
Mike: “Eu acho que finalizar um álbum e ter Rick tão animado quanto nós sobre o mesmo, eu acho que ele está se sentindo assim, isso realmente se destaca, nós sentimos a animação uns dos outros, nós 7. Eu acho que, saindo um pouco da sua pergunta, tem uma parte de mim que, ao ouvir Rick dizer que gostou de algum verso dos meus raps, eu provavelmente fico mais animado em relação a esse material do que se eu ouvir a mesma coisa de outras pessoas, porque ele produziu todos os meus álbuns de rap favoritos, de todos os tempos.


  • Pergunta: O que você acha sobre a forma como sua base de fãs tem mudado ao longo dos anos?

Mike: “Eu amo essa pergunta. Essa pergunta é nova, ou ao menos tem um novo sentido por trás dela hoje em dia e eu ainda não sei como eu me sinto sobre isso, mas eu adoro falar sobre isso porque nos ajuda a assimilar, ou ao menos mantém a conversa. Então, o Hybrid Theory saiu há quase 12 anos atrás, certo? E foi o álbum mais vendido no mundo naquele ano, o que significa que quase todos o que conheciam o álbum, que eram muitas pessoas, tinham uma opinião, uma opinião bem forte e formada sobre a banda e o álbum, seguiu-se a ele o Meteora, trazendo com ele opiniões seletivas e então tivemos uma pausa, demos um tempo em tudo para descansar. Voltamos com o Minutes to Midnight, que se distanciou um pouco do que fazíamos, e seguimos com o A Thousand Suns, que foi um distanciamento enorme e aqui nós estamos. As pessoas por volta dos trinta e poucos anos, que participaram e estiveram presentes no ‘movimento’ do Hybrid Theory, eles ainda têm entendimento residual das coisas daquele tempo, da mesma forma de alguém que viveu na era new wave, tipo Depech Mode, eles têm uma opinião, e ela é muito séria, sobre coisas como metal e rock, entre outras coisas. Tipo, nós conseguimos esses fãs, mas também conseguimos esse jovens de 14 ou 15 anos que ouviram Linkin Park pela primeira vez em Transformers, e quando eles pensam em Linkin Park, eles pensam em New Divide e… no A Thousand Suns em alguns casos, eu conheço algumas pessoas assim, conheci um cara que meio que já conhecia a gente antes mas não gostava e então a namorada dele estava ouvindo o cd e ele chegou e pensou que era uma estação local de rock indiano e perguntou, ‘o que você está ouvindo?’ e ela disse ‘oh, é Linkin Park’ e ele disse ‘o que???’, tipo, isso o surpreendeu e ele ama esse álbum mas não gosta do nosso material antigo. Então existe todo esse emaranhado de opiniões e é bastante confuso, não confuso, mas essa conexão que liga todo esse material é complexa e eu amo o fato de isso ser complexo e esquisito e amo fazer parte dessa comunidade estranha, na qual você pode achar pessoas de várias gerações, que gostam da banda por razões diversas e esperamos que essas razões ainda estejam presentes na banda. Assim, ainda somos os mesmos, não odiamos o Hybrid Theory, nem odiamos o A Thousand Suns, não nos arrependemos de nenhum desses álbuns, tocamos ambos ao vivo, então quando os fãs vão aos shows, eles vão procurando algo que gostam, independentemente do momento.”

  • Pergunta: Vocês são banda principal no Rock Am Ring. Vocês têm alguma lembrança especial desse festival?

Phoenix: “Eu acho que a primeira vez que nós tocamos em um festival grande, pelo menos que eu me lembre, foi no Rock Am Ring, foi na turnê do nosso 1º álbum, estávamos sobre pressão e stress, íamos tocar às 17hrs. Vou explicar porque isso era estressante para mim, quando você vai tocar em um local amplo, se for a noite, sua visão fica limitada devido a todas aquelas luzes no palco e a primeira coisa que você consegue ver está a uns 350m de distância, se você estiver tocando para 5.000 pessoas ou 10.000 ou 80.000, a energia vai aumentando mas o que você consegue ver, não muda. Se você está tocando de dia, você consegue ver aquela multidão, eu lembro claramente dessa sendo a primeira vez que nós tocamos em um palco grande, eu estava segurando meu baixo, olhei de relance para a platéia e ao ver aquele exército de pessoas meu corpo travou tipo ‘não, não dá pra fazer isso, isso é um pouco insano’ (risos). Depois ficou tudo bem, já fizemos isso milhões de vezes e é incrível, para mim, o Rock Am Ring e o Rock Im Park sempre foram festivais bem legais e especiais de se tocar.”

  • Pergunta: É verdade que vocês gostam de Futebol e até mesmo jogam de vez em quando?

Phoenix: “Sim, é verdade. Mas isso é uma coisa muito minha. Mike gosta de futebol mas…”
Mike: “Eu gosto, eu vou a algumas partidas quando consigo, principalmente quando estamos em turnê e normalmente eu só imito o Dave em tudo que ele faz.”
Phoenix: “Eu acompanho a Liga dos Campeões e campeonatos do tipo, desde criança. Muitas pessoas não acham que o futebol tenha muito destaque nos EUA, porque a linha de esportes nacionais dos EUA é dominada por Futebol Americano, Basquete e Beisebol, mas há uma grande comunidade de fãs de Futebol nos EUA. E, pois é, eu joguei até o ensino médio, eu queria continuar jogando mas acabei indo para uma escola maior e não deu certo, mas ainda jogo por lazer e nós até temos o time do Linkin Park, que jogou contra a equipe da Warner Bros Records da Alemanha, nós acabamos com eles algumas vezes…”
Mike: “Eles estavam muito envergonhados, não apenas pelo fato de que eles perderam, mas também por terem perdido para alguns americanos que nem sabem jogar. Eu honestamente não sei, não sei nem o que eu estou fazendo, mas vocês sabem.”
Phoenix: “Nós ganhamos algumas vezes, jogamos contra a equipe de redatores de uma revista da Inglaterra…”
Mike: “Eles fizeram o tipo de bebês chorões. (risos)”
Phoenix: “(risos) Eles não gostaram, mas foi bom.”

  • Pergunta: Vocês sabiam que o canal de TV alemão, ZDF, escolheu BURN IT DOWN como música oficial para o Campeonato Europeu de 2012?

Phoenix: “Sim. Quando Mike diz ‘estamos muito animados em relação a isso’, ele quer dizer que quando nosso produtor nos falou sobre essa possibilidade eu meio que enlouqueci, eu falei ‘nós temos que fazer isso, vai ser demais!’, mas Mike reagiu tipo ‘certo, vamos fazer isso’ (risos).”
Mike: ” (risos) Eu entendo o que isso significa, porque eu imediatamente relacionei com o Basquete, onde é escolhida uma música tema para as finais da NBA e essa música vai tocar em todas as partidas e isso é muito animador para mim, é emocionante porque eu vou assistir todos os jogos. Então imediatamente liguei os fatos.”

  • Pergunta: Qual seleção será a Campeã Européia de 2012?

Phoenix: “Eu acho que tudo está bem indefinido sabe, mas eu acho a Alemanha bem forte, eu não sei como eles vêm jogando porque não estou acompanhando seus jogos, mas o que eles mostraram na Copa do Mundo foi bem sólido. É engraçado porque alguns anos atrás enquanto jogávamos contra os alemães da gravadora, nós conversamos o tempo todo sobre o que eles achavam por terem o Klinsmann como técnico da seleção, e eu falei ‘eu não acredito que nunca conseguimos que esse cara desse ao menos uma olhada em algum time nos EUA‘, mas agora ele está treinando os EUA e eu espero que isso nos ajude um pouco. Espero que consigamos um pouco do amor do Klinsmann, não é Mike?”
Mike: “Absolutamente. Isso pode me levar a assistir algum jogo, se der tudo certo (risos).”
Phoenix: “Mas enfim, eu acho que o lado da Alemanha está muito forte.”


Fonte: mikeshinodaclan.com

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