quinta-feira, 31 de maio de 2012

Linkin Park: Entrevista na Absolute Radio Resumo

O LPAssociation postou o resumo da entrevista que a Absolute Radio fez com Chester Bennington na terça-feira, ele falou sobre diversos assuntos como, LIVING THINGS, A Thousand Suns entre outros. Também adicionamos fotos da entrevista na galeria. O vídeo e o áudio do Q&A estarão disponíveis em 1º de Julho. Agradecemos ao LPA por ter resumido o Q&A! Lei o resumo abaixo:

  • As primeiras 8 músicas do LIVING THINGS são daquelas que te “socam na cara” e as 4 últimas são mais experimentais. BURN IT DOWN não representa como todo o álbum soa. LIES GREED MISERY possui ótimas batidas e assim como as outras músicas.
  • Quando estão criando um álbum, o Linkin Park define suas músicas como “A, B, C, D e assim por diante”, então eles vão excluindo até que apenas as músicas definidas como A ou B permaneçam. Eles deixam todas as outras músicas de fora.
  • Chester acha Rick Rubin incrível. Rubin conhecia o trabalho deles no Hybrid Theory e Meteora e ele já trabalhou com mais artistas de vários gêneros que o Linkin Park mistura. Ele entende de rock, hip-hop e música eletrônica.
  • Nesse álbum tem uma inspiração folk. Rubin não tem medo de nada e abraça tudo. Rubin os ajudou a se esforçarem para criarem músicas inspiradas em folk como, CASTLE OF GLASS e ROADS UNTRAVELED que soam como novas, e não músicas de folk, já que a maioria das pessoas provavelmente não querem um álbum inteiro do Linkin Park soando como folk.
  • Chester não conheceu Ownen Pallet do Arcade Fire, pois ele trabalhou direto do Canadá o tempo todo, Owen foi muito eficiente e trabalhou bem rápido e ele adicionou uma energia ótima em I’LL BE GONE. I’LL BE GONE demorou para se encaixar. Eles falam que desvendar uma música é como “quebrar um código”, algumas músicas eles conseguem decifrar mais rápido, mas I’LL BE GONE demorou um pouco. Era uma ótima música, mas eles acabavam sempre batendo no muro quando chegavam no refrão ou quando se tratava da energia da mesma. Owen ajudou a tornar uma música “boa” em uma “música de rock com uma excelente energia.”
  • Chester disse que eles estão trabalhando em uma melhor distribuição do tempo agora, com turnê e criação de álbuns, então eles podem fazer novos álbuns mais rápido. Não necessariamente um ciclo de turnê mais curto, mas uma melhor distribuição de tempo.
  • Ele brincou sobre fazer várias turnês, dizendo que quando ele termina as turnês já esqueceu seu endereço, seu telefone, quem é sua esposa e quem são seus filhos.
  • Eles descobriram como ficar satisfeitos na estrada e ainda ter tempo para suas vidas pessoais. Eles terminaram a turnê do A Thousand Suns em Outubro de 2011 e eles já estavam no estúdio logo que chegaram em casa e terminaram o novo álbum no início de Abril de 2012.
  • A Thousand Suns – Eles se afastaram das coisas com as quais as pessoas estavam mais familiarizadas. Eles se afastaram das guitarras pesadas e tentaram soar “pesados” sem soarem como “metal”. Eles usaram um material eletrônico para soar textualmente e atmosfericamente.
  • Chester ficou muito feliz com o ATS e ele acha que o ATS foi o melhor álbum que eles poderiam ter feito naquela época. O álbum apresenta tudo o que eles podiam fazer.
  • Todo álbum da banda foi o melhor trabalho que eles poderiam ter feito em seu respectivo momento. Eles poderiam, no entanto, ter reproduzido o mesmo álbum várias vezes, se tornado caricaturas deles mesmos e fracassado. Chester disse “Quantas vezes você pode escrever One Step Closer? Ela ficaria chata e as pessoas perderiam o interesse.” Mesmo as músicas tendo melhorado, as pessoas ainda vão compará-la com as versões mais antigas.
  • Ele está feliz com o início nu-metal e eles não estão arrependidos do que fizeram no passado, eles apenas não querem se acomodar e simplesmente fazer a mesma coisa. Eles se arriscaram nos últimos dois álbuns e eles sabiam que poderiam afastar e também irritar alguns fãs. “Se você quer ouvir o HT, você pode ouvi-lo. Você não tem que ouvir o Minutes To Midnight”.
  • Ele disse “Nós não queremos fazer álbuns seguros”, Chester falou que desafiar os fãs e se desafiarem é mais divertido.
  • Quando perguntado sobre a mudança da indústria musical, ele brincou dizendo: “Existe uma industria musical?!” Chester explicou que eles tiveram sorte no momento em que começaram e que foram infelizes em alguns aspectos. Ele falou muito sobre a indústria da música e as mudanças pela qual a mesma está passando.
  • Design de Palco – Alguns membros da banda ajudam no design. Ele queria que tivesse lasers! Eles experimentam em cada design, eles se certificam de que haja uma conexão entre os shows, a capa do álbum, o site, as mercadoria etc. Eles querem que as pessoas tenham um ótimo show em relação à parte visual, mas ele pessoalmente realmente não se importa com que a forma do palco, contanto que SEJA um palco. Ele falou também sobre como ele sempre se machuca nas turnês.
  • ATS – Álbum apocalíptico e sombrio, com foco em coisas sociais. O nome LIVING THINGS vêm do seu foco nas pessoas e nas emoções.
  • Cover de Sabotage – Ele ficou muito triste quando MCA do Beastie Boys faleceu, recentemente. Os Beastie Boys tiveram um impacto muito grande em sua vida. A outra e única vez em que ele chorou com o falecimento de um artista, foi quando Kurt Cobain se matou. O cover de Sabotage é uma forma do LP dizer obrigado ao MCA.

Perguntas do LPU

  • Do que Chester gosta mais, de ouvir o produto final ou do processo de criação? Ele gosta do processo de produção de um álbum. Ele se sente sortudo por estar em uma banda com caras muito talentosos. É legal observar e estar por perto de pessoas criativas. Ele brincou sobre Mike ficar correndo e criando sons muito loucos no estúdio. Ouvir um álbum pela primeira vez é muito animador, ele gosta de desembrulhar o produto final e ouvi-lo. Ele brincou sobre cheirar o CD e esfregá-lo por todo o corpo e se banhar em uma pilha de CDs.
  • Chester não sabe o que Adele achou da versão do LP de Rolling In The Deep. Ele adoraria sair com Adele e disse que ela é muito talentosa e parece ser divertida e legal.
  • Algum plano de trabalhar com outros artistas? Não. A espontaneidade de cada situação é o que tornam as parcerias especiais. Ele falou a fundo sobre como o projeto com Jay Z surgiu. Ele disse o quão feliz ele ficou por cantar com Paul McCartney e ele já trabalhou com quase todos os seus herois musicas como, Jane’s Addiction e Alice In Chains.
  • Quais músicas do LIVING THINGS foram mais difíceis de escrever? I’LL BE GONE, os versos da melodia se uniram imediatamente mas o refrão não ficava como eles queriam, eles gostam de refrões grandes, que os façam sentir como se valessem a pena. Nessa música, os versos passavam essa sensação bem antes do refrão. Ela ficou assim por muito tempo, não se encaixava, até que os arranjos de Owen Pallett ajudaram a dar vida à música. Essa música levou todo o processo de criação do álbum para se encaixar.
  • “VICTIMIZED é o tipo de música que te soca durante 2 minutos e depois ri de você.” VICTIMIZED se encaixou bem rápido, ela meio que se escreveu sozinha, foi uma acéfala.
  • Tecnicamente, todas as músicas passam por fases estranhas, CASTLE OF GLASS começou folk, mas eles tinham que tentar encontrar uma maneira de torná-la rock e interessante, foi mais difícil capturar a essência de uma música folk acústica e transformá-la em uma faixa altamente enérgica do LP.
  • Ele falou sobre suas tatuagens e como todas têm um significado por trás. Ele brincou sobre gostar da menina que fez sua primeira tatuagem. Sua favorita é aquela em seu tórax com as iniciais dos membros de sua família. Ele brincou sobre ter tantos filhos e não ter mais espaço em seu tórax.
  • Qual era o objetivo por trás do processo de composição do LIVING THINGS? Chester disse que não houve pré-ideias sobre o que deveria estar no álbum ou sobre o que deveria se tratar cada música. Eles começam ‘no escuro’. A única coisa que Chester e Mike discutiram previamente foi que qualquer música que não fosse desse álbum e que fosse escolhida para estar na set list dos shows, não poderia acabar com a energia do show, já que as músicas do novo álbum são bem enérgicas.
  • As músicas surgem do nada, ele poderia sonhar com uma música às 3AM, então ele acorda e anota. Eles não se sentam e pensam “essa é a direção em que estamos indo”, em nenhum álbum, eles apenas ‘aproveitam a onda’.
  • Quais são as opiniões de vocês sobre como vocês têm evoluído ao longo de sua carreira?“Eu acho que temos feito um bom trabalho!”
    Fonte: mikeshinodaclan.com

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