Linkin Park World News agradece o Mike Shinoda Clan pelas informações.
Doug Durocher da x103.9 (rádio local de San Bernardino, CA) entrevistou Mike Shinoda sobre o recente single (BURN IT DOWN), o álbum que está a caminho (LIVING THINGS), o último álbum (A Thousand Suns), o novo álbum trazendo de volta a filosofia usada no Hybrid Theory, Rick Rubin, The Raid: Redemption, objetivos criativos, e Mike também nos dá uma pequena ideia de como a capa do álbum foi feita, é um scan corporal do Chester em 3D que foi “separado e redenrizado”, e muito mais. Ouça abaixo:
Parte 1:
Quando perguntado se nesse ponto da carreira, ao lançar um álbum novo, eles ainda se importam com o fato das pessoas gostarem ou não, Mike responde “na minha mente, o valor do álbum que produzimos não está ligado com o que as pessoas vão achar dele”. Ele diz que em relação a isso, o A Thousand Suns serviu como uma terapia, pois eles estavam focados em mudar a maneira como a banda era vista e mudar a maneira que eles faziam música. Mike acrescenta que no Living Things eles estavam interessados em usar toda a experiência que eles conseguiram com os outros álbuns, eles queriam fazer algo que quando as pessoas ouvissem, elas soubessem de cara que aquilo vinha do Linkin Park.
Ao falar sobre as ferramentas que ele, Mike, não vinha usando ultimamente, ele comenta que no MTM teve pouco rap, já no ATS teve muito mais, então ele explica que eles normalmente não pensam na fórmula da música, eles apenas tentam compor uma boa música e ele diz que no novo álbum eles não estão tentando reproduzir algum momento passado da carreira deles, ele explica que ao falar ‘hybrid theory’, eles não estão se referindo ao álbum com esse nome, mas à teoria híbrida que foi o que formou a banda deles em primeiro lugar. O novo álbum se refere à filosofia do usada no Hybrid Theory, a mistura de todos os sons que cada um da banda gosta.
Mike comenta que é muito bom trabalhar com Rick Rubin porque diferente de outros produtores, ele realmente deixa a banda trabalhar por conta própria. Ele vai ao estúdio por 3 ou 4 horas por semana, para analisar o material que a banda produziu até aquele ponto, então ele diz o que achou, aponta certas coisas em que eles devem focar o trabalho e vai embora. No meio tempo até que Rick volte ao estúdio para acompanhar o progresso, que geralmente é uma semana depois, Mike explica que quem trabalha nas músicas é somente a banda, ele e Brad ou ele e Chester, às vezes ele, Brad e Chester e outras vezes os outros. Então ele diz que é muito bom trabalhar com Rick e ter essa liberdade. Parte 2:
Sobre The Raid: Redemption, Mike fala que foi muito bom trabalhar nesse score, que foi o primeiro score dele em um longa-metragem, por causa da liberdade que ele teve, ele quis abordar tudo de uma maneira mais tradicional e o permitiram fazer isso. O locutor comenta que o filme está fazendo muito sucesso e que é muito bom e Mike fala “é realmente um clássico de ação, tipo, é muito violento, não entendam mal, as pessoas vão ouvir isso e pensar ‘nossa, o Mike é violento’ e não é isso (risos)”. Ele fala que gosta de filmes de ação e que esse filme tem uma história emocionante como contexto e que ele amou trabalhar nele.
O locutor diz que já conversou com muitas pessoas de outras banda e diz que muitas delas explicam que procuram projetos paralelos porque se cansam de trabalhar somente com as mesmas pessoas, todo dia o tempo todo e ele pergunta como os caras no Linkin Park não se cansam uns dos outros. Mike diz: “Eu acho que nós encontramos um meio termo, bom primeiramente, nós gostamos uns dos outros, então isso ajuda, porque sabe… eu já conversei com produtores de bandas que geralmente têm como trabalho principal manter as coisas ‘em paz’ entre os integrantes, entende? Tipo, os membros da banda se odeiam, eles tentam continuar no trabalho, levar a banda adiante, às vezes mais por causa do dinheiro, mas na verdade eles se odeiam. Na minha banda, felizmente, não é esse o cenário, tipo… nem sempre nós concordamos em tudo mas no fim do dia, nós gostamos uns dos outros, então esse é o primeiro passo.”
O locutor fala que admira a banda, até porque eles planejam lançar um álbum a cada 18 meses e não é toda banda que tem esse fluxo de trabalho. Mike diz que eles estão tentando fazer o melhor, até porque teve uma grande demora entre o lançamento de alguns álbuns deles, e o fãs meio que reclamaram, ele disse que a banda observa esse tipo de coisas.
Sobre objetivos em relação a metas criativas da banda, Mike diz que elas estão sempre mudando então sempre têm fronteiras a serem ultrapassadas em relação ao que eles querem fazer. Ele dá o exemplo da nova arte do álbum, que era uma meta da banda, ele explica que é o Chester, um scan 3D do corpo de Chester que foi separado e renderizado, ele diz que não sabe explicar como foi feito mas que é bem legal. Mike diz que se sente afortunado, ele fala que cresceu achando que iria ser um pintor, mas então a banda decolou e ele seria idiota se não tivesse aproveitado essa chance mas ele também ama pintar, então ele se sente completo no trabalho dele já que ele consegue fazer músicas e ainda pintar e desenhar, em relação à arte dos álbuns e tudo mais. Ele disse que é muito bom trabalhar cercado de pessoas criativas.
Fonte: mikeshinodaclan
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